sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

"Captar uma fracção de segundo da realidade"



HENRY CARTIER BRESSON
Henri Cartier-Bresson começa a sua carreira como fotógrafo em 1931, aos vinte e dois anos, após ter frequentado a Ecole Fénélon e o Lycée Condorcet em Paris, algum tempo antes de estudar pintura sob a orientação de Cotenet de 1922 a 1923 e André Lhote de 1927 a 1928. Mais tarde, conclui os estudos de pintura e filosofia na Universidade de Cambridge. A fotografia surge após ter participado numa expedição etnográfica ao México, onde começa a trabalhar como fotógrafo independente.

Em 1932 faz a sua primeira exposição individual, na galeria de Julien Levy. Em 1935 familiarizou-se com a fotografia cinematográfica, trabalhando como assistente de câmara, tendo realizado filmes documentários em Espanha.

É feito prisioneiro de guerra pelos alemães em 1940. Após a sua fuga, em 1943, aderiu ao MNPGD, um movimento de resistência francês, só voltando à fotografia em 1945, altura em que produz muitos livros ilustrados com as suas fotografias, contando entre eles "O momento decisivo", "China em mudança" e " O mundo de Cartier-Bresson". Em 1970, casa-se com a fotógrafa Martine Franck.

Este fotógrafo trabalhou para quase todos os grandes jornais e revistas internacionais. Juntamente com Robert Capa, David "Chim" Seymour e George Rodger, fundou a agência "Magum" e as suas viagens levaram-no à Índia, Burma, Paquistão, China, Indonésia, Cuba, México, Canadá, Japão e antiga União Soviética.

: " Na verdade, não estou nada interessado na fotografia em si. A única coisa que quero é captar uma fracção de segundo da realidade."

(Texto retirado da internet Clix.pt)

Henri Cartier Bresson nasceu em França agosto de 1908 e faleceu em 2004



1 comentário:

Filipa Alves disse...

Capta não só uns segundos da realidade como a paixão envolta no espírito do ser humano em cada situação do quotidiano.
É a fotografia real do mundo real.
É a situação , é o momento exacto das nossas sensações captadas numa só imagem.
Bresson mostra-nos o que é que uma expressão pode fazer quando o flash a ilumina.


Obrigada por mais uma partilha de um grande fotógrafo.

Continuação de boas imagens :)