terça-feira, 30 de novembro de 2010

Colóquio Jornalismos - Próxima quinta-feira, dia 2, ULP.

Conferencistas:
Pedro Coelho (SIC)
Manuel Tavares (O Jogo)
Hélder Silva (RTP/ULP)

ULP - 2Dez -15h- Auditório 3.1
-Entrada Livre-


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Milionários americanos querem pagar mais impostos

Grupos de milionários norte-americanos lançaram petições nas quais pedem à administração de Barack Obama que lhes sejam cobrados mais impostos para ajudar a reduzir o fosso que separa os mais abastados dos restantes cidadãos.

Numa das petições, 45 milionários solicitam que, em nome da "saúde fiscal" dos Estados Unidos e do "bem-estar dos co-cidadãos", terminem os benefícios fiscais atribuídos em 2001 aos contribuintes cujo rendimento anual excedesse um milhão de dólares (cerca de 763 mil euros).

O momento não foi escolhido ao acaso: os benefícios fiscais aprovados pelo ex-Presidente George W. Bush expiram no final de 2010 e os Democratas, que saíram enfraquecidos das legislativas de Novembro, pretendem, contra a opinião dos Republicanos, reservar este benefício às famílias cujo rendimento seja inferior a 250 mil dólares por ano (cerca de 190 mil euros).
Entre os signatários da petição está Ben Cohen, fundador da empresa de gelados "Ben & Jerry's", o director de fundos especulativos Michael Steinhardt ou ainda o advogado da Califórnia aposentado Guy Saperstein.

Este último, que iniciou a petição, disse à agência France Presse ter sido invadido por um sentimento de «frustração» ao ver Barack Obama vacilar perante a promessa de pôr fim aos benefícios fiscais dos mais ricos.

"Penso que o nosso país está com problemas", disse, adiantando que "em alturas difíceis, os mais ricos devem apertar um pouco o cinto".

"E não é um grande sacrifício. Os nossos impostos são dos mais baixos dos países democráticos industrializados», alegou.

Segundo Saperstein, cerca de 1500 pessoas assinaram a petição apesar de alguns não quererem ser publicamente identificados.

Philippe Villers, um empresário norte-americano nascido em França, que fundou a Computervision na década de 1960 e que, actualmente, dirige a Grain Pro, disse ter assinado a petição sabendo que isso significaria que passaria a pagar mais impostos.

"Não creio que prolongar a redução de benefícios dos mais ricos seja justo ou mesmo do interesse de uma economia forte", justificou.

Outra iniciativa, lançada pela Wealth for Common Good (Riqueza para o Bem Comum), associação que reúne 410 norte-americanos com um rendimento "muito confortável", assinaram uma petição que apela a Washington para que ponha fim aos benefícios fiscais para os co-cidadãos cujo rendimento seja superior a 250 mildólares por ano.

"Ganhei bastante dinheiro nos últimos anos. É evidente que outros merecem agora beneficiar um pouco", afirmou Jeffrey Hayes, presidente da empresa de consultoria Stratalys.

Mike Lapham da associação "Por uma economia mais justa" reuniu 700 norte-americanos com rendimentos mais elevados para reivindicar uma distribuição mais justa da riqueza.


Fonte: Jornal de Notícias

United States - meios e fins


Utilizando como fonte o "The Guardian" UK retirei este video e informação que reforça o papel dos Media como"quarto poder" fundamental na garantia de liberdade e direitos dos cidadãos.

Perante o perigo nuclear em mãos fanáticas será que todos os meios justificam os fins?

"Washington is running a secret intelligence campaign targeted at the leadership of the United Nations, including the secretary general, Ban Ki-moon and the permanent security council representatives from China, Russia, France and the UK.

A classified directive which appears to blur the line between diplomacy and spying was issued to US diplomats under Hillary Clinton's name in July 2009, demanding forensic technical details about the communications systems used by top UN officials, including passwords and personal encryption keys used in private and commercial networks for official communications.

It called for detailed biometric information "on key UN officials, to include undersecretaries, heads of specialised agencies and their chief advisers, top SYG [secretary general] aides, heads of peace operations and political field missions, including force commanders" as well as intelligence on Ban's "management and decision-making style and his influence on the secretariat". A parallel intelligence directive sent to diplomats in the Democratic Republic of the Congo, Uganda, Rwanda and Burundi said biometric data included DNA, fingerprints and iris scans.

Washington also wanted credit card numbers, email addresses, phone, fax and pager numbers and even frequent-flyer account numbers for UN figures and "biographic and biometric information on UN Security Council permanent representatives".

The secret "national human intelligence collection directive" was sent to US missions at the UN in New York, Vienna and Rome; 33 embassies and consulates, including those in London, Paris and Moscow."

Pablo Picasso - O pintor - + 271 obras

"Uma colecção de 271 obras do pintor Pablo Picasso até hoje nas mãos de um electricista foi descoberta em França. A colecção já foi examinada por especialistas e as obras datam do início do século XX, entre 1900 e 1932, tendo um valor estimado de 60 milhões de euros. Entre as descobertas figuram nove colagens cubistas no valor de 40 milhões de euros e uma aguarela do período azul."
Público Online "29.11.2010

Pablo Picasso "O Pintor" 1963

"Pierre Le Guennec, actualmente reformado, foi electricista de Picasso nos últimos três anos de vida do pintor, que morreu em 1973. Le Guennec disse ao Libération que instalou sistemas de alarme nas diferentes casas de Picasso, incluindo na sua casa de Cannes, onde muitas das obras estavam armazenadas. Como forma de agradecimento pelo trabalho, Picasso e a sua mulher terão dado as obras de arte de presente ao electricista em várias ocasiões.

No entanto, os herdeiros do pintor não acreditam na história do electricista e decidiram apresentar queixa por roubo contra o antigo operário. Para Claude Picasso, o seu pai nunca daria a ninguém uma quantidade tão grande de obras. “Nunca se viu, não faz sentido, é parte da sua vida”, disse ao Libération o herdeiro, acrescentando que a justiça deve resolver este mistério. “É verdade que Picasso sempre foi bastante generoso. Mas ele datava e assinava sempre as suas doações porque sabia que alguns as venderiam”, concluiu."

Público Online "29.11.2010

Em que medida 271 obras vão ajudar a reinterpretar a obra do mestre do Cubismo? Poderá o passado alterar a análise no presente?

sábado, 27 de novembro de 2010

As maravilhas da vida quotidiana são tão emocionantes- Robert Doisneau

“Moi, j’aime les gens pour leur fragilité et leurs défauts. Je m’entends bien avec les gens simples. On peut parler. On commence par la météo, et peu à peu, on en vient à des choses importantes. Quand je les photographie, ce n’est pas comme si, observateur froid et scientifique, je les examinais à la loupe. C’est très fraternal.” Robert Doisneau
"Eu,gosto das pessoas pela sua fragilidade e seus defeitos. Entendo-me bem com as pessoas simples. Podemos falar. Começamos pelo tempo, e pouco a pouco, surgem as coisas importantes. Quando as fotografo não é só como observador frio e científico, examino-as à lupa. É muito fraternal."Trad. J.F.


Notas biográficas retiradas da Wikipedia:

Robert Doisneau (14 de Abril de 1912 - 1 de Abril de 1994) foi um famoso fotógrafo nascido na cidade de Gentilly, Val-de-Marne, na França. Era um apaixonado por fotografias de rua, registrando a vida social das pessoas que viviam em Paris e em seus arredores, mas também trabalhou em fotografias para publicações em revistas, assim como a famosa fotografia "O Beijo do Hotel de Ville" (Paris, 1950).

[editar]Carreira

Doisneau foi um dos fotógrafos mais populares da França. Era conhecido por sua modéstia e imagens irônicas, misturando as classes sociais das ruas e cafés de Paris. Influenciado pela obra Atget, de Kertész e Cartier Bresson, Doisneau apresentou em mais de vinte livros uma visão encantadora da fragilidade humana e da vida como uma série de momentos calmos e incongruentes.

"As maravilhas da vida cotidiana são tão emocionantes. Nenhum diretor de filmes pode organizar o inesperado que você encontra na rua".


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Abelha Maia - Genérico

Exercício

A-Leitura aconselhada:
1."Cibercultura e Cidadania " de José Luís Lima Garcia (Texto disponível em http://www.bocc.ubi.pt/pag/garcia-jose-luis-cibercultura-cidadania.pdf)

2."Ciberativismo: um olhar sobre as petições online" de Mônica Schieck
(Texto disponível em http://www.bocc.ubi.pt/pag/schieck-monica-ciberativismo.pdf)
3."Redes sociais na Internet: Considerações iniciais" de Raquel da Cunha Recuero
(Texto disponível em http://www.bocc.ubi.pt/pag/recuero-raquel-redes-sociais-na-internet.pdf)


B-Veja o filme:
"The Social Network" (2010) de David Fincher


Pergunta: Que poder têm os media e redes sociais: poder de informar e/ou poder de persuadir?
Baseie-se no desafio colocado no Facebook de trocar a fotografia de perfil por uma imagem de um desenho animado (mais informações em http://www.facebook.com/event.php?eid=175521892463725 )


Responda em 1 ou 2 folhas A4, letra tipo Times New Roman, corpo 12, 1,5 espaço e envie por e-mail para a docente (ivvone@gmail.com) até às 24horas de sexta-feira dia 19 de Novembro.
O trabalho é individual.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Para quem gosta de fotografia

Não encontei on-line, mas para quem gosta muito de fotografia aconselho a reportagem Luxo com imagens plenas de imaginação do António Pedro Ferreira, publicadas este fim de semana na Revista Única do Expresso (pag. 58 a 72). A não perder.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O cérebro de um adulto muda tanto como o de uma criança, quando aprende a ler

"Cientistas e voluntários portugueses participaram num estudo internacional inédito sobre os efeitos da leitura no córtex cerebral, comparando analfabetos, leitores e ex-iletrados."

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Quais as notícias que merecem destaque esta semana?

Pronuncie-se sobre a importância da antiga biblioteca de Alexandria para o progresso da ciência

O que entende por "Penny Press"?

O Ciclo Vicioso

Em relação ao filme “ÁGORA” que presenciamos na aula. Pretendo incendiar as hostes, abordando este tema tão peculiar, utilizando factos concretos e também as minhas próprias concepções sobre o assunto.

Dá-se imenso crédito a Galileu, quando este disse que a Terra era redonda, como se ele fosse o pioneiro de uma conclusão tão brilhante, pois bem, a ciência (coloco o “c” em minúsculo pois não merece a minha consideração) começava a ganhar raízes nessa época (Século XVI-XVII), certo? Os filósofos do Século XV já aceitavam de certa forma o sistema geocêntrico, ideias essas bem estruturadas por Aristóteles, que também, mas desta feita erradamente, afirmava que a Terra estaria estática e que os corpos celestes orbitavam em círculos concêntricos ao seu redor. Aparece mais tarde Isaac Newton, no Século XVII, explicando algo mas, não acrescentando nada de novo, que, (e agora entramos no campo que realmente interessa) na Bíblia, mais em concreto, “Jó 26:7”(Deus estendeu o céu sobre o vazio e suspendeu a Terra sobre o nada). Voltando a Galileu, o próprio Santo Agostinho entre os anos 300 – 400 d.C., aceitava a redondeza da Terra, e acreditava piamente, que os homens pudessem viver do lado oposto do Mundo (Hemisfério sul). Frisando novamente a Bíblia, sobre a forma redonda da Terra, "Isaías 40:22"(Javé (Deus) senta-se sobre o círculo da Terra). Como era possível Isaías saber que a Terra era redonda? Estamos a falar do ano 700 a.C., como é que Isaías sabia de algo, mais de 2000 anos antes da Ciência? Existem sempre aqueles que tentam deturpar a veracidade da Bíblia. A palavra Hebraica para círculo é “chuwg” que significa “esfera, círculo” Nas cavernas de Quran, situada no Mar morto, foram encontrados pergaminhos de Isaías completo, da mesma forma escrita hoje no Hebraico. Deus é sabedoria, como Criador deu inteligência aos homens para descobrir, compreender e estudar, mas também não acredito em tudo na Bíblia, pois o homem ao longo do tempo, foi querendo ele próprio, tentar suplantar de certa forma Deus, e aí nasce o poder, onde a própria igreja não é mais do que uma fachada. Até as próprias traduções, foram de certa forma descredibilizando a própria Bíblia de tempos para tempos, pois os humanos acharam que eticamente, algumas partes da Bíblia não fariam qualquer sentido, aí está novamente a presunção do homem, e com o poder veio tudo, o que o mal tem. Stanley Kubrick no épico "2001 Odisseia no espaço" numa sequência, onde um macaco (se bem que não acredito nessa versão em que fomos macacos) vê os ossos de um javali, teve um raio de clarividência, e percebeu que com os ossos (actualidade=armas) poderia usufruir do poder, sempre para proveito próprio, logo, fazer mal aos outros. E aí entram os meios de comunicação da actualidade, que não é mais do que uma ferramenta exclusivamente do mal, mesmo quando achamos que os meios de comunicação, ao fazer uma investigação que finaliza com a detenção de alguém perigoso, ela está a ir contra os desígnios de Deus! Quem somos nós para nos intrometer na vida alheia, para enclausurar alguém, para falar mal de alguém, mesmo que esse alguém, seja a pessoa mais hedionda existente na Terra. Deus é quem julga, mas o poder tomou conta da sociedade, e todos nós estamos dentro dela, e não há volta a dar. Em relação aos meios de comunicação, sem dúvida que estamos numa sociedade, onde a imagem nos move, quase sempre nos dando regras, ou seja, tirando-nos a liberdade. Quanto mais regras existirem, menos humanos somos, por exemplo: Quando somos crianças, somos puros, mas quando os nossos pais, nos dizem “não faças isso, não comas isso, vai para a cama, cuidado que te aleijas” estão a introduzir no nosso cérebro, o que a eles também foi inserido, é um ciclo vicioso e sem fim á vista.

Le Monde / The Times

Trabalho apresentado há umas 3 semanas atrás sobre a relevância do tipo de letra, na figuração do estilo do jornal.
A relevância do tipo de letra, na­ figuração do estilo do jornal

Na minha perspectiva pessoal, somente isso, o formato do tipo de letra utilizada no Le Monde faz nos recuar temporalmente ao século XVII, altura em que Luís XIV de Borbón o proclamado “Rei do Sol” governava a França numa monarquia absolutista, onde as penas de ganso eram o instrumento principal de escrita do Rei. A delicadeza e o serpentear de escrita das penas, transmitem uma sensação de soberania e autoridade intelectual. Relembra igualmente a Revolução Francesa, os próprios caracteres do Le Monde assemelham-se tanto a um punho de espada, como um touché decisivo, quiçá, de Napoleão Bonaparte nas suas inúmeras batalhas, vindo a derrubar o Antigo Regime presidida pelo Rei Luís XVI. Por isso, a repercussão que o Le Monde quer dar ao leitor, é uma leitura elitista, onde cada leitor é especial e exclusivo.


O Salvamento dos mineiros soterrados desde Agosto em San José (Chile) retratado com um abraço deveras simbólico do Presidente chileno Sebastián Piñera, em segundo plano, as palmas, a consagração e a emoção. Em relação a Piñera 3 pontos pertinentes são colocados por mim:

. A comoção pura de um ser humano de carne e osso, fruto de um final feliz.

. Benefício próprio numa clara tentativa de ganhar mais reputação perante a população chilena.

. Talvez o mais certeiro .............. um pouco dos 2 pontos acima referidos.

A relevância do tipo de letra, na figuração do estilo do jornal

Indubitavelmente no caso do The Times, os ingleses tentam preservar os bons costumes, a ética, o cavalheirismo, por vezes um pouco de “nonsense”. A seriedade é uma prioridade capital, bem como a eloquência com que aborda os temas. Ao olharmos para a concepção, o grafismo e o próprio significado das letras, a expressão “intemporal” é facilmente absorvida pelo nosso cérebro, mas ao perduramos o nosso pensamento e examinarmos perspicazmente as letras, chegaremos á conclusão que existem regras inquebráveis, onde existe uma cultura aristocrata de poder invisível, onde a nobreza estará sempre presente.

É geral, o dia de hoje é marcado pelo salvamento dos 33 mineiros chilenos, nesta foto em particular o The Times explora a consagração da liberdade, qual saída vitoriosa de um reality show com o prémio monetário mais elevado que se possa imaginar, a própria iluminação na retaguarda vem dar razão á minha interpretação, mas apesar de ter todos os ingredientes que um reality show tem, este é bem diferente, é a emancipação pura. A liberdade na sua essência máxima, esse bem intrínseco, tão nosso, que nem todos tem privilégio de o usufruir, a maior das dádiva que Deus nos concedeu. O plano contra picado é nos dado em quase todos os jornais globais, fazendo sobressair o que realmente deveríamos de dar valor, ou seja, a bondade, a coragem, o afecto, e muitas outras designações positivas que poderíamos enumerar aqui. A Humanidade saiu a ganhar com este episódio, mas todos sabemos que para a semana voltaremos a ser mesquinhos, malvados, hipócritas, indolentes a outras desgraças, tem tudo a ver com os pontos de vista que os meios de comunicação nos transmitem a informação. Será que estamos presos ao que os meios de comunicação nos fazem chegar? Se sim, então aonde está a liberdade?





Uma grande noticia - Pólo da cinemateca no Porto

http://dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1706758

Tendências editoriais

Na passada segunda feira e após uma breve leitura das capas dos jornais diários, não pude deixar de comparar a forma como os vários diários desportivos abordaram gráficamente a mesma notícia. Deixo-vos aqui o exemplo.
Faço esta análise sem qualquer tendência clubista, embora não esconda a minha preferência pelo clube do norte.
Temos então dois jornais com sede em Lisboa e um do Porto. Em todos o mesmo momento, a comemoração do 4º golo do F. C. Porto. Em todos um titulo pouco elaborado e mesmo com chavões claramente dirigidos a um público menos erudito. Mas a forma como retratam a notícia é que nos aparece de forma diferente. Vejamos o Jornal Record coloca ao mesmo nível os vencedores e os vencidos, o Jornal A Bola reduz os vencedores a uma mera fotografia reduzida que não utrapassa 1/16 de página, dando destaque aos vencidos em página inteira. O jornal O Jogo apenas aborda os vencedores, esquecendo pura e simplesmente os vencidos. Se tentarmos ler um pouco da história destes jornais certamente perceberemos facilmente estas opções editoriais. Não pretendo de forma alguma, com este post, criticar qualquer dessas opções apenas realçar um facto evidente de como a mesma noticia pode provocar abordagens diferentes nos vários jornais.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

JORNAL DE NOTÍCIAS (09/11/2010)

Irei abordar alguns temas que me parecem relevantes. Igualmente, será uma breve introdução a este blog, visto ainda não ter postado nada.

1. Depois do rescaldo “FC Porto vs SL Benfica” onde a equipa nortenha dizimou por completo as águias, num concludente 5-0, o JN alarma, para a pior assistência dos últimos anos, da principal competição do futebol Português. É certo que a crise, já está enraizada no nosso subconsciente, já faz parte de nós. Sinceramente, considero a crise, como o “Tamagotchi” dos tempos hodiernos. Sem fundamentos críveis, devido á nossa incapacidade de análise, este “Tamagotchi” vai crescendo, e a nossa maneira impávida de actuar vai sobressair. Claro que são Faits-divers. Alguma vez o Zé Povinho irá trocar a bola redonda por um “Tamagotchi”? Claro que não? Mencionando alguns pensamentos, de certos adeptos de bancada: “Posso não ter dinheiro para comer, mas para o meu clube terei sempre”. O sensacionalismo veio para ficar, até neste jornal super referenciado, então observem esta notícia: “Restaurante desabou em Matosinhos”. Numa leitura mais perspicaz, reparo que afinal, só tinha ruído um bocado da fachada, do dito restaurante. E para finalizar, nada como fazer um loop, e voltar á mesma conversa, ou seja .... CRISE CRISE CRISE .... OCDE afirma, que dos 33 países que fazem parte deste organismo, Portugal está em 5°lugar em relação á taxa de desemprego, é o descalabro total meus amigos, é agarrar com unhas e dentes o vosso posto de trabalho, se és lixeiro, então congratula-te, és um felizardo. Mas no Jornal Económico, já descemos uma posição, então aonde é que ficámos?