A Biblioteca de Alexandria foi uma das maiores bibliotecas do mundo e localizava-se na cidade egípcia de Alexandria. Considera-se que tenha sido fundada no início do século III a.C., durante o reinado de Ptolomeu II do Egipto, depois de o seu pai ter construído o Templo das Musas. Diz-se que a biblioteca tenha armazenado mais de 400.000 rolos de papiro, podendo ter chegado a 1.000.000. Foi destruída parcialmente inúmeras vezes, até que em 646 foi destruída num incêndio acidental... A Biblioteca Real de Alexandria ou Antiga Biblioteca de Alexandria foi uma das maiores bibliotecas do mundo antigo. Ela floresceu sob o patrocínio da dinastia ptolemaica e existiu até a Idade Média, quando foi totalmente (ou quase) destruída por um incêndio ...
A antiga biblioteca de Alexandria foi a principal referência do conhecimento e saber da antiguidade. Tinha como objectivo "armazenar" o conhecimento da época nas mais diversas áreas, como, a História, a Astronomia, a Geografia, a Matemática, a Física, a Medicina, entre outras. A consagrada biblioteca reuniu, entre as suas paredes, os grandes eruditos da época; Euclides, Arquimedes, Ptolomeu, Hipátia (representada no filme "Ágora" exibido na aula), são alguns dos nomes mais sonantes. Estes verdadeiros génios da antiguidade, além de terem demonstrado enormes habilidades na demanda do saber, formularam e criaram teorias que posteriormente revolucionaram a Ciência. A exemplo disso, temos Euclides, considerado o "pai" da geometria, cujas obras influenciaram o ramo até ao século XIX. Aristarco de Samos, astrónomo, o primeiro a presumir que os planetas giram em torno do sol, refutando a teoria geocêntrica. Galeno, médico, publicou diversos livros da mesma área que marcaram doze séculos. Herófilo, considerado o criador do método científico, sugerindo que a inteligência e as emoções surgem no cérebro e não no coração. Não nos faltam exemplos de homens e mulheres que passaram o seu testemunho intelectual à biblioteca de Alexandria, fazendo perdurar as suas obras, influenciando o pensamento universal durante séculos. Podemos certamente afirmar que a biblioteca de Alexandria, não só concentrou em si o conhecimento geral da época, como também influenciou os seus contemporâneos. Desta forma, este "pilar" do saber, conseguiu, de forma extraordinária, colmatar os progressos nas ciências e na Ciência, enraizando a maior parte dos conhecimentos que temos sobre o mundo, provando que a cultura dos nosso antepassados não está assim "tão" ultrapassada.
A Biblioteca Real de Alexandria ou Antiga Biblioteca de Alexandria foi uma das maiores bibliotecas do mundo antigo. Esta, floresceu sob o patrocínio da dinastia ptolemaica e existiu até a Idade Média, quando foi totalmente (ou quase) destruída por um incêndio casual. Acredita-se que a biblioteca foi fundada no início do século III a.C., concebida e aberta durante o reinado do faraó Ptolemeu I Sóter ou durante o de seu filho Ptolomeu II. O objectivo desta biblioteca era o de reunir os livros de todos os povos da Terra. A consagrada biblioteca reuniu os grades eruditos da época tal como Arquimedes, Cleópatra (que mesmo proibida visitava a mesma frequentemente), Euclides entre outros.. Desta forma, podemos claramente afirmar que a Biblioteca de Alexandria,juntou os grandes conhecedores da época.
A Biblioteca de Alexandria, o enorme “ teatro da memória” segundo Fílon(séc.I), surge como uma das maiores perdas para a história do desenvolvimento do conhecimento humano. Milhares de documentos, sob a forma de papiros e pergaminhos representando a origem, o porquê e a explicação de saberes tão diversos como a matemática, a história, a filosofia, a medicina , a astronomia, tiveram o fim trágico das cinzas , em 642 , sob a forma irónica de uma interrogação do general muçulmano Amrou Ibn Al-As ao Califa Omar:” O que fazer de tantos livros?” ao que este terá respondido:” Se todos os livros estão conforme o Alcorão, são inúteis e têm de ser destruídos; se contradizem o livro sagrado, são perigosos e também têm de o ser!”. A biblioteca foi construída sob as ordens de Ptolomeu I no início do séc. III a.c. com o objectivo de reunir todo o Saber do Mundo. Demétrios, discípulo de Aristóteles, terá sido o primeiro impulsionador e bibliotecário. Por Alexandria passaram grandes nomes como Aristrarco, Euclides, Galeno, Herófilo, Arquimedes, Hipátia e muitos outros . Sofreu o primeiro incêndio com a destruição de 40 000 obras, às ordens de Júlio César . Foi reconstruída com 200 000 obras por Marco António e frequentada por Cleópatra. Foi saqueada e vandalizada. Resistiu até ao séc. VII sob a forma física e documental. Ali surgiram as primeiras teorias heliocêntricas que aguardaram centenas de anos por Copérnico e Galileu, ali teve lugar a fundação do método científico e as primeiras ligações da inteligência com o cérebro e não com o coração. Por ali se desenrolaram e enrolaram os muitos rolos da sabedoria como testemunho e metáfora de uma sede de conhecimento. Os papiros subsistem na cidade de Alexandre, O Grande, e reavivam-se de outra forma, gráfica e digital sempre com o mesmo autor, o investigador, o Homem. A nova Biblioteca de Alexandria reinventa-se no séc. XXI para prosseguir com 8 000 000 de obras o mesmo desígnio da sua antecessora e permanece ainda hoje como paradigma na História da Humanidade. José Ferreira 1ºCCC
Foram inúmeros os sábios que contribuíram para o desenvolvimento da ciência em Alexandria. No decorrer do texto, citar-se-ão os mais relevantes e indicar-se-ão algumas das obras que fizeram com que os seus nomes ficassem para sempre na história da ciência.
Astronomia A questão central prendia-se com a forma e a localização da Terra no Universo. Quanto à localização do planeta, praticamente, todos os astrónomos situavam a Terra no centro do Universo com excepção de Aristarco de Samos. Digamos que o geocentrismo esteve presente em toda a astronomia antiga. Quanto à forma da Terra para a qual teriam sido avançadas diversas soluções, a escola pitagórica por volta do século VI a.C., tentara já resolver o problema. São aí, por razões mais matemáticas (ou mesmo místicas) do que físicas, que pela primeira vez foi avançada a hipótese da esfericidade da Terra. É também na escola pitagórica que se estabelece a existência do movimento diurno da Terra em tomo do seu eixo, e do movimento anual da translação da Terra em torno do Sol. De entre os vários sábios que passaram pelo Museu e se dedicaram a esta área, destacam-se os seguintes nomes: Aristarco, Hiparco e Ptolomeu.
Matemática O nome de Euclides ficou ligado a Alexandria porque viveu e ensinou nesta cidade. Alguns estudiosos, como o inglês Ivor Bulmer-Thomas, consideram-no mesmo como o fundador no Museu de uma Escola de Matemática. Presume-se que Euclides deve ter trabalhado aí em problemas matemáticos, quer reunindo um grupo de estudantes à sua volta, querem contactos pessoais com outros sábios que frequentavam o Museu. De entre os vários sábios matemáticos, também se destacaram os seguintes: Pitágoras, Arquimedes, Apolónio, Diofanto e Hipátia.
Geografia As conquistas de Alexandre abriram a época das explorações e da pesquisa geográfica. Os geógrafos, que pretendiam estabelecer uma Carta do Mundo, fundamentavam-se nos relatos das inúmeras viagens então empreendidas. É o caso das viagens de Píteas e Eudoxo. Píteas, contemporâneo de Alexandre cujas obras, a despeito de não ter vivido em Alexandria, foram utilizadas pelos sábios alexandrinos, nomeadamente Eratóstenes e Hiparco.
A meu ver e como todos nós sabemos estas civilizações eram bem avançadas para a época. A Europa sempre foi um lugar de pensadores, de onde emergiram os grandes senhores das ciências. A Biblioteca teve um grande impacto socio-cultural , porque através dela foram deixados os legados dos antigos e se hoje possuimos saberes desses tempos é devido à sua existência.
Medicina O grande desenvolvimento das actividades do Museu no domínio das ciências naturais e da medicina fica a dever-se a três ordens de razões: • A necessidade de enfrentar muitas doenças novas que a concentração urbana potenciava • O contacto com os conhecimentos nessa área acumulados pelos egípcios ao longo de mais de dois mil anos • O facto de as investigações anatómicas sobre cadáveres humanos terem passado a ser permitidas, o que não acontecia anteriormente. Neste campo, podemos destacar dois nomes importantes: Herófilo de Calcedónia e Erasístrato.
Física Pelo menos duas ciências devem os seus fundamentos a Arquimedes: a Estática, que estuda o equilíbrio dos sólidos, e a Hidrostática, que estuda o equilíbrio dos líquidos. No campo da estática estabeleceu, com rigor absoluto, os princípios do uso da alavanca. Diz-se que teria demonstrado a eficácia da alavanca lançando ao mar um grande navio mandado construir pelo tirano Hierão II. Sucedeu que, depois da construção do grande barco, muito maior e portanto muito mais pesado do que todos os outros, os engenheiros navais da corte siracusiana compreenderam que não eram capazes de fazer deslizar a nave da terra firme para a água. O recurso ao engenho de Arquimedes permitiu, aplicando o princípio da alavanca, dar conta da empresa.
Poesia Como diz Bonnard (1972, II, 246) "a poesia nasceu, ou pelo menos viveu, à sombra do Museu". Na verdade, os grandes poetas Alexandrinos são eruditos que polvilhavam a sua poesia de explicações técnicas e científicas, de alusões sábias e observações eruditas exigindo do leitor conhecimentos aprofundados para a sua compreensão. De entre os muitos poetas alexandrinos, destacam-se: Calímaco, Apolónio de Rodes, Teócrito, Aristófanes de Bizâncio e Aristárco de Samotrácia.
A Biblioteca de Alexandria foi uma das maiores bibliotecas do mundo e localizava-se na cidade egípcia de Alexandria. Considera-se que tenha sido fundada no início do século III a.C., durante o reinado de Ptolomeu II do Egipto, com o objectivo de reunir todo o Saber do Mundo. Estima-se que a biblioteca tenha armazenado mais de 400.000 documenteos em papiro e pregaminho podendo ter chegado a 1.000.000. A instituição da antiga biblioteca de Alexandria tinha como principal objectivo preservar e divulgar a cultura nacional.Continha livros que foram levados de Atenas. A lista dos grandes pensadores que frequentaram Alexandria inclui nomes de grandes génios do passado: Euclides: matemático. Pasi da geometria;
Aristarco de Santos: astrónomo. Primeiro a presumir que os planetas giram em torno do Sol;
Arquimedes: matemático e inventor;
Hipátia: astrónoma, matemática e filósofa;
Ptolomeu: astrónomo. Os seus escritos eram tidos como um modelo padrão;
Desta forma, podemos afirmar que devido a todos estes homens e também mulheres o pensamento universal foi influenciado durante séculos, sendo que a biblioteca Alexandria contribuiu muito para isso, pois para além de ter concentrado em si todo o conhecimento da época, também teve uma grande influência nos seus contemporâneos. Todo o conhecimento que foi gerado na biblioteca de Alexandria, permitiu a formação de muitos filósofos e pensadores, que contribuiram também para o conhecimento que actualmente temos acerca de determinados assuntos.
A Biblioteca de Alexandria foi uma das maiores bibliotecas do mundo e localizava-se na cidade egípcia de Alexandria. Considera-se que tenha sido fundada no início do século III a.C., durante o reinado de Ptolomeu II do Egipto, com o objectivo de reunir todo o Saber do Mundo. Estima-se que a biblioteca tenha armazenado mais de 400.000 documenteos em papiro e pregaminho podendo ter chegado a 1.000.000. A instituição da antiga biblioteca de Alexandria tinha como principal objectivo preservar e divulgar a cultura nacional.Continha livros que foram levados de Atenas. A lista dos grandes pensadores que frequentaram Alexandria inclui nomes de grandes génios do passado: Euclides: matemático. Pasi da geometria;
Aristarco de Santos: astrónomo. Primeiro a presumir que os planetas giram em torno do Sol;
Arquimedes: matemático e inventor;
Hipátia: astrónoma, matemática e filósofa;
Ptolomeu: astrónomo. Os seus escritos eram tidos como um modelo padrão;
Desta forma, podemos afirmar que devido a todos estes homens e também mulheres o pensamento universal foi influenciado durante séculos, sendo que a biblioteca Alexandria contribuiu muito para isso, pois para além de ter concentrado em si todo o conhecimento da época, também teve uma grande influência nos seus contemporâneos. Todo o conhecimento que foi gerado na biblioteca de Alexandria, permitiu a formação de muitos filósofos e pensadores, que contribuiram também para o conhecimento que actualmente temos acerca de determinados assuntos.
Durante uns sete séculos, entre os anos de 280 a.C. a 416, a biblioteca de Alexandria reuniu o maior acervo de cultura e ciência que existiu na antiguidade. Ela não contentou-se em ser apenas um enorme depósito de rolos de papiro e de livros, mas por igual tornou-se uma fonte de instigação a que os homens de ciência e de letras desbravassem o mundo do conhecimento e das emoções, deixando assim um notável legado para o desenvolvimento geral da humanidade.
Filipe II, e posteriormente Alexandre, desenvolveram uma política de aproximação às culturas dos povos conquistados. É neste contexto que se deve entender o significado ecuménico da Biblioteca. Com o intuito de compreender melhor os povos conquistados, era necessário reunir e traduzir os seus livros, em especial os livros religiosos uma vez que a religião era, de acordo com Canfora, ("a porta de suas almas". Interessa também realçar que o Egipto era um país onde a tradição da cultura e das colecções sempre tinha existido. Na verdade, desde o tempo dos antigos faraós que existiam bibliotecas. Por conselho de Demétrio de Falero, Ptolomeu Soter, vai fundar uma nova biblioteca. O edifício foi construído no mais belo bairro da nova cidade, nas proximidades do porto principal, onde também se encontrava o palácio real, prova bem clara da importância que Ptolomeu, desde o princípio, lhe atribuiu. A colecção de base acumulada por Ptolomeu I aumentou com enorme rapidez nos dois reinados seguintes. Ptolomeu III, o Evérgeta (reinado: 246 - 221 a.C.), usou de todos os métodos para obter livros. Assim, todos os navios mercantes fundeados no movimentado porto de Alexandria, eram revistados e os livros encontrados retidos e copiados. A Biblioteca continha tudo o que a literatura grega produzira de interessante. É certo também que existiam obras estrangeiras traduzidas ou não. Dentro das obras traduzidas pelo corpo de tradutores do próprio museu, distingue-se a tradução em língua grega dos chamados Setenta, livros sagrados dos Judeus a que chamamos Antigo Testamento. A dedicação e devoção revelada pelos soberanos do Egipto e pelos responsáveis pelo Museu permitiu reunir a maior colecção de livros da antiguidade. Pensa-se que a Biblioteca chegou a reunir cerca de 400 mil volumes. Tendo-se tornado insuficiente o espaço, o Serapeion (templo de Serápis) recebeu um outro depósito, de cerca de 300 mil volumes, totalizando assim 700 mil volumes.
A Biblioteca Real de Alejandría ou Antiga Biblioteca de Alejandría, foi na sua época a maior do mundo. Situada na cidade egípcia de Alejandría, acha-se que foi criada a começos do século III a. C. por Ptolomeo e que chegou a albergar até 700.000 volumes.
A destruição da Biblioteca de Alejandría é um dos maiores mistérios da civilização ocidental. Carece-se de depoimentos precisos sobre seus aspectos mais essenciais, e não se encontraram as ruínas do Museu, sendo as do Serapeo muito escassas. Pode não obstante afirmar-se sem dúvida que a Grande Bibilioteca fundada pelos Ptolomeos não resultou afectada pela Guerra Alejandrina de anos 40 a. C. 48 a. C., e provavelmente já tinha desaparecido no momento da invasão árabe, em que segundo algumas fontes o califa Omar ordenou a destruição de milhares de livros. Independentemente das culpas de cristãos e muçulmanos, o fim da biblioteca deve situar num momento indeterminado do século III ou do IV, quiçá em 273, quando o imperador Aureliano tomou e saqueou a cidade, ou quando Diocleciano fez o próprio em 297.
Desde o século XIX, os eruditos têm tentado compreender a organização e estrutura da biblioteca, e debateu-se longo e tendido sobre seu final. Os conhecimentos sobre a Biblioteca, como foi, como trabalharam seus sábios, o número exacto de volumes e inclusive sua mesma situação são escassos, já que muito poucos depoimentos tratam sobre tão grande instituição, e ainda estes são esporádicos e desperdigados. Os pesquisadores e os historiadores dos séculos XX e XXI têm fazer# questão de que se formou uma utopia retrospectiva em torno da Biblioteca de Alejandría. Não há dúvida de que a biblioteca existiu, mas mal há certezas no escrito sobre ela. Fizeram-se centenas de afirmações contradictorias, dudosas e simplesmente falsas, realizando suposições a partir de muito poucos dados que, a maioria das vezes, são só aproximações.
22 comentários:
A Biblioteca de Alexandria foi uma
das maiores bibliotecas do mundo e
localizava-se
na cidade egípcia de
Alexandria. Considera-se
que tenha
sido fundada no início do século III
a.C., durante o reinado de Ptolomeu
II do Egipto, depois de o seu pai ter
construído o Templo das Musas.
Diz-se que a biblioteca tenha armazenado mais de 400.000 rolos de
papiro, podendo ter chegado a 1.000.000. Foi destruída parcialmente inúmeras
vezes, até que em 646 foi destruída num incêndio acidental...
A Biblioteca Real de Alexandria ou Antiga Biblioteca de Alexandria foi uma das maiores bibliotecas do mundo antigo. Ela floresceu sob o patrocínio da dinastia ptolemaica e existiu até a Idade Média, quando foi totalmente (ou quase) destruída por um incêndio ...
Acerca deste assunto fiz uma breve pesquisa e encontrei este site que achei interessante.
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/antiga/2002/10/31/002.htm
Luis Santos CAM
A antiga biblioteca de Alexandria foi a principal referência do conhecimento e saber da antiguidade. Tinha como objectivo "armazenar" o conhecimento da época nas mais diversas áreas, como, a História, a Astronomia, a Geografia, a Matemática, a Física, a Medicina, entre outras.
A consagrada biblioteca reuniu, entre as suas paredes, os grandes eruditos da época; Euclides, Arquimedes, Ptolomeu, Hipátia (representada no filme "Ágora" exibido na aula), são alguns dos nomes mais sonantes. Estes verdadeiros génios da antiguidade, além de terem demonstrado enormes habilidades na demanda do saber, formularam e criaram teorias que posteriormente revolucionaram a Ciência. A exemplo disso, temos Euclides, considerado o "pai" da geometria, cujas obras influenciaram o ramo até ao século XIX. Aristarco de Samos, astrónomo, o primeiro a presumir que os planetas giram em torno do sol, refutando a teoria geocêntrica. Galeno, médico, publicou diversos livros da mesma área que marcaram doze séculos. Herófilo, considerado o criador do método científico, sugerindo que a inteligência e as emoções surgem no cérebro e não no coração.
Não nos faltam exemplos de homens e mulheres que passaram o seu testemunho intelectual à biblioteca de Alexandria, fazendo perdurar as suas obras, influenciando o pensamento universal durante séculos.
Podemos certamente afirmar que a biblioteca de Alexandria, não só concentrou em si o conhecimento geral da época, como também influenciou os seus contemporâneos.
Desta forma, este "pilar" do saber, conseguiu, de forma extraordinária, colmatar os progressos nas ciências e na Ciência, enraizando a maior parte dos conhecimentos que temos sobre o mundo, provando que a cultura dos nosso antepassados não está assim "tão" ultrapassada.
Joana Isabel Andrade 1º ano C.C.C
A Biblioteca Real de Alexandria ou Antiga Biblioteca de Alexandria foi uma das maiores bibliotecas do mundo antigo. Esta, floresceu sob o patrocínio da dinastia ptolemaica e existiu até a Idade Média, quando foi totalmente (ou quase) destruída por um incêndio casual.
Acredita-se que a biblioteca foi fundada no início do século III a.C., concebida e aberta durante o reinado do faraó Ptolemeu I Sóter ou durante o de seu filho Ptolomeu II.
O objectivo desta biblioteca era o de reunir os livros de todos os povos da Terra.
A consagrada biblioteca reuniu os grades eruditos da época tal como Arquimedes, Cleópatra (que mesmo proibida visitava a mesma frequentemente), Euclides entre outros..
Desta forma, podemos claramente afirmar que a Biblioteca de Alexandria,juntou os grandes conhecedores da época.
Fiz algumas pesquisas sobre a antiga biblioteca de alexandria e a actual tendo encontrado neste site uma boa perspectiva:
http://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/a-biblioteca.htm
A Biblioteca de Alexandria, o enorme “ teatro da memória” segundo Fílon(séc.I), surge como uma das maiores perdas para a história do desenvolvimento do conhecimento humano. Milhares de documentos, sob a forma de papiros e pergaminhos representando a origem, o porquê e a explicação de saberes tão diversos como a matemática, a história, a filosofia, a medicina , a astronomia, tiveram o fim trágico das cinzas , em 642 , sob a forma irónica de uma interrogação do general muçulmano Amrou Ibn Al-As ao Califa Omar:” O que fazer de tantos livros?” ao que este terá respondido:” Se todos os livros estão conforme o Alcorão, são inúteis e têm de ser destruídos; se contradizem o livro sagrado, são perigosos e também têm de o ser!”.
A biblioteca foi construída sob as ordens de Ptolomeu I no início do séc. III a.c. com o objectivo de reunir todo o Saber do Mundo. Demétrios, discípulo de Aristóteles, terá sido o primeiro impulsionador e bibliotecário. Por Alexandria passaram grandes nomes como Aristrarco, Euclides, Galeno, Herófilo, Arquimedes, Hipátia e muitos outros . Sofreu o primeiro incêndio com a destruição de 40 000 obras, às ordens de Júlio César . Foi reconstruída com 200 000 obras por Marco António e frequentada por Cleópatra. Foi saqueada e vandalizada. Resistiu até ao séc. VII sob a forma física e documental. Ali surgiram as primeiras teorias heliocêntricas que aguardaram centenas de anos por Copérnico e Galileu, ali teve lugar a fundação do método científico e as primeiras ligações da inteligência com o cérebro e não com o coração. Por ali se desenrolaram e enrolaram os muitos rolos da sabedoria como testemunho e metáfora de uma sede de conhecimento.
Os papiros subsistem na cidade de Alexandre, O Grande, e reavivam-se de outra forma, gráfica e digital sempre com o mesmo autor, o investigador, o Homem.
A nova Biblioteca de Alexandria reinventa-se no séc. XXI para prosseguir com 8 000 000 de obras o mesmo desígnio da sua antecessora e permanece ainda hoje como paradigma na História da Humanidade.
José Ferreira 1ºCCC
1 Parte
Foram inúmeros os sábios que contribuíram para o desenvolvimento da ciência em Alexandria. No decorrer do texto, citar-se-ão os mais relevantes e indicar-se-ão algumas das obras que fizeram com que os seus nomes ficassem para sempre na história da ciência.
Astronomia
A questão central prendia-se com a forma e a localização da Terra no Universo. Quanto à localização do planeta, praticamente, todos os astrónomos situavam a Terra no centro do Universo com excepção de Aristarco de Samos. Digamos que o geocentrismo esteve presente em toda a astronomia antiga. Quanto à forma da Terra para a qual teriam sido avançadas diversas soluções, a escola pitagórica por volta do século VI a.C., tentara já resolver o problema. São aí, por razões mais matemáticas (ou mesmo místicas) do que físicas, que pela primeira vez foi avançada a hipótese da esfericidade da Terra. É também na escola pitagórica que se estabelece a existência do movimento diurno da Terra em tomo do seu eixo, e do movimento anual da translação da Terra em torno do Sol. De entre os vários sábios que passaram pelo Museu e se dedicaram a esta área, destacam-se os seguintes nomes: Aristarco, Hiparco e Ptolomeu.
Matemática
O nome de Euclides ficou ligado a Alexandria porque viveu e ensinou nesta cidade. Alguns estudiosos, como o inglês Ivor Bulmer-Thomas, consideram-no mesmo como o fundador no Museu de uma Escola de Matemática. Presume-se que Euclides deve ter trabalhado aí em problemas matemáticos, quer reunindo um grupo de estudantes à sua volta, querem contactos pessoais com outros sábios que frequentavam o Museu. De entre os vários sábios matemáticos, também se destacaram os seguintes: Pitágoras, Arquimedes, Apolónio, Diofanto e Hipátia.
Geografia
As conquistas de Alexandre abriram a época das explorações e da pesquisa geográfica. Os geógrafos, que pretendiam estabelecer uma Carta do Mundo, fundamentavam-se nos relatos das inúmeras viagens então empreendidas. É o caso das viagens de Píteas e Eudoxo. Píteas, contemporâneo de Alexandre cujas obras, a despeito de não ter vivido em Alexandria, foram utilizadas pelos sábios alexandrinos, nomeadamente Eratóstenes e Hiparco.
A meu ver e como todos nós sabemos estas civilizações eram bem avançadas para a época.
A Europa sempre foi um lugar de pensadores, de onde emergiram os grandes senhores das ciências.
A Biblioteca teve um grande impacto socio-cultural , porque através dela foram deixados os legados dos antigos e se hoje possuimos saberes desses tempos é devido à sua existência.
ANA CARREIRA
1º ANO
CCC
Medicina
O grande desenvolvimento das actividades do Museu no domínio das ciências naturais e da medicina fica a dever-se a três ordens de razões:
• A necessidade de enfrentar muitas doenças novas que a concentração urbana potenciava
• O contacto com os conhecimentos nessa área acumulados pelos egípcios ao longo de mais de dois mil anos
• O facto de as investigações anatómicas sobre cadáveres humanos terem passado a ser permitidas, o que não acontecia anteriormente.
Neste campo, podemos destacar dois nomes importantes: Herófilo de Calcedónia e Erasístrato.
Física
Pelo menos duas ciências devem os seus fundamentos a Arquimedes: a Estática, que estuda o equilíbrio dos sólidos, e a Hidrostática, que estuda o equilíbrio dos líquidos. No campo da estática estabeleceu, com rigor absoluto, os princípios do uso da alavanca. Diz-se que teria demonstrado a eficácia da alavanca lançando ao mar um grande navio mandado construir pelo tirano Hierão II. Sucedeu que, depois da construção do grande barco, muito maior e portanto muito mais pesado do que todos os outros, os engenheiros navais da corte siracusiana compreenderam que não eram capazes de fazer deslizar a nave da terra firme para a água. O recurso ao engenho de Arquimedes permitiu, aplicando o princípio da alavanca, dar conta da empresa.
Poesia
Como diz Bonnard (1972, II, 246) "a poesia nasceu, ou pelo menos viveu, à sombra do Museu".
Na verdade, os grandes poetas Alexandrinos são eruditos que polvilhavam a sua poesia de explicações técnicas e científicas, de alusões sábias e observações eruditas exigindo do leitor conhecimentos aprofundados para a sua compreensão.
De entre os muitos poetas alexandrinos, destacam-se: Calímaco, Apolónio de Rodes, Teócrito, Aristófanes de Bizâncio e Aristárco de Samotrácia.
Ana Luisa CCC 1º ano
A Biblioteca de Alexandria foi uma
das maiores bibliotecas do mundo e
localizava-se na cidade egípcia de
Alexandria.
Considera-se que tenha sido fundada no início do século III a.C., durante o reinado de Ptolomeu
II do Egipto, com o objectivo de reunir todo o Saber do Mundo.
Estima-se que a biblioteca tenha armazenado mais de 400.000 documenteos em papiro e pregaminho podendo ter chegado a 1.000.000.
A instituição da antiga biblioteca de Alexandria tinha como principal objectivo preservar e divulgar a cultura nacional.Continha livros que foram levados de Atenas.
A lista dos grandes pensadores que frequentaram Alexandria inclui nomes de grandes génios do passado:
Euclides: matemático. Pasi da geometria;
Aristarco de Santos: astrónomo. Primeiro a presumir que os planetas giram em torno do Sol;
Arquimedes: matemático e inventor;
Hipátia: astrónoma, matemática e filósofa;
Ptolomeu: astrónomo. Os seus escritos eram tidos como um modelo padrão;
Desta forma, podemos afirmar que devido a todos estes homens e também mulheres o pensamento universal foi influenciado durante séculos, sendo que a biblioteca Alexandria contribuiu muito para isso, pois para além de ter concentrado em si todo o conhecimento da época, também teve uma grande influência nos seus contemporâneos.
Todo o conhecimento que foi gerado na biblioteca de Alexandria, permitiu a formação de muitos filósofos e pensadores, que contribuiram também para o conhecimento que actualmente temos acerca de determinados assuntos.
Ana Luisa CCC 1º ano
A Biblioteca de Alexandria foi uma
das maiores bibliotecas do mundo e
localizava-se na cidade egípcia de
Alexandria.
Considera-se que tenha sido fundada no início do século III a.C., durante o reinado de Ptolomeu
II do Egipto, com o objectivo de reunir todo o Saber do Mundo.
Estima-se que a biblioteca tenha armazenado mais de 400.000 documenteos em papiro e pregaminho podendo ter chegado a 1.000.000.
A instituição da antiga biblioteca de Alexandria tinha como principal objectivo preservar e divulgar a cultura nacional.Continha livros que foram levados de Atenas.
A lista dos grandes pensadores que frequentaram Alexandria inclui nomes de grandes génios do passado:
Euclides: matemático. Pasi da geometria;
Aristarco de Santos: astrónomo. Primeiro a presumir que os planetas giram em torno do Sol;
Arquimedes: matemático e inventor;
Hipátia: astrónoma, matemática e filósofa;
Ptolomeu: astrónomo. Os seus escritos eram tidos como um modelo padrão;
Desta forma, podemos afirmar que devido a todos estes homens e também mulheres o pensamento universal foi influenciado durante séculos, sendo que a biblioteca Alexandria contribuiu muito para isso, pois para além de ter concentrado em si todo o conhecimento da época, também teve uma grande influência nos seus contemporâneos.
Todo o conhecimento que foi gerado na biblioteca de Alexandria, permitiu a formação de muitos filósofos e pensadores, que contribuiram também para o conhecimento que actualmente temos acerca de determinados assuntos.
Durante uns sete séculos, entre os anos de 280 a.C. a 416, a biblioteca de Alexandria reuniu o maior acervo de cultura e ciência que existiu na antiguidade. Ela não contentou-se em ser apenas um enorme depósito de rolos de papiro e de livros, mas por igual tornou-se uma fonte de instigação a que os homens de ciência e de letras desbravassem o mundo do conhecimento e das emoções, deixando assim um notável legado para o desenvolvimento geral da humanidade.
Rafael Teixeira, 1º ano C.C.C.
Marta Sobral
CCC 1º ano
Biblioteca de Alexandria
Filipe II, e posteriormente Alexandre, desenvolveram uma política de aproximação às culturas dos povos conquistados. É neste contexto que se deve entender o significado ecuménico da Biblioteca. Com o intuito de compreender melhor os povos conquistados, era necessário reunir e traduzir os seus livros, em especial os livros religiosos uma vez que a religião era, de acordo com Canfora, ("a porta de suas almas". Interessa também realçar que o Egipto era um país onde a tradição da cultura e das colecções sempre tinha existido. Na verdade, desde o tempo dos antigos faraós que existiam bibliotecas.
Por conselho de Demétrio de Falero, Ptolomeu Soter, vai fundar uma nova biblioteca. O edifício foi construído no mais belo bairro da nova cidade, nas proximidades do porto principal, onde também se encontrava o palácio real, prova bem clara da importância que Ptolomeu, desde o princípio, lhe atribuiu.
A colecção de base acumulada por Ptolomeu I aumentou com enorme rapidez nos dois reinados seguintes. Ptolomeu III, o Evérgeta (reinado: 246 - 221 a.C.), usou de todos os métodos para obter livros. Assim, todos os navios mercantes fundeados no movimentado porto de Alexandria, eram revistados e os livros encontrados retidos e copiados.
A Biblioteca continha tudo o que a literatura grega produzira de interessante. É certo também que existiam obras estrangeiras traduzidas ou não. Dentro das obras traduzidas pelo corpo de tradutores do próprio museu, distingue-se a tradução em língua grega dos chamados Setenta, livros sagrados dos Judeus a que chamamos Antigo Testamento.
A dedicação e devoção revelada pelos soberanos do Egipto e pelos responsáveis pelo Museu permitiu reunir a maior colecção de livros da antiguidade. Pensa-se que a Biblioteca chegou a reunir cerca de 400 mil volumes. Tendo-se tornado insuficiente o espaço, o Serapeion (templo de Serápis) recebeu um outro depósito, de cerca de 300 mil volumes, totalizando assim 700 mil volumes.
A Biblioteca Real de Alejandría ou Antiga Biblioteca de Alejandría, foi na sua época a maior do mundo. Situada na cidade egípcia de Alejandría, acha-se que foi criada a começos do século III a. C. por Ptolomeo e que chegou a albergar até 700.000 volumes.
A destruição da Biblioteca de Alejandría é um dos maiores mistérios da civilização ocidental. Carece-se de depoimentos precisos sobre seus aspectos mais essenciais, e não se encontraram as ruínas do Museu, sendo as do Serapeo muito escassas. Pode não obstante afirmar-se sem dúvida que a Grande Bibilioteca fundada pelos Ptolomeos não resultou afectada pela Guerra Alejandrina de anos 40 a. C. 48 a. C., e provavelmente já tinha desaparecido no momento da invasão árabe, em que segundo algumas fontes o califa Omar ordenou a destruição de milhares de livros. Independentemente das culpas de cristãos e muçulmanos, o fim da biblioteca deve situar num momento indeterminado do século III ou do IV, quiçá em 273, quando o imperador Aureliano tomou e saqueou a cidade, ou quando Diocleciano fez o próprio em 297.
Desde o século XIX, os eruditos têm tentado compreender a organização e estrutura da biblioteca, e debateu-se longo e tendido sobre seu final. Os conhecimentos sobre a Biblioteca, como foi, como trabalharam seus sábios, o número exacto de volumes e inclusive sua mesma situação são escassos, já que muito poucos depoimentos tratam sobre tão grande instituição, e ainda estes são esporádicos e desperdigados. Os pesquisadores e os historiadores dos séculos XX e XXI têm fazer# questão de que se formou uma utopia retrospectiva em torno da Biblioteca de Alejandría. Não há dúvida de que a biblioteca existiu, mas mal há certezas no escrito sobre ela. Fizeram-se centenas de afirmações contradictorias, dudosas e simplesmente falsas, realizando suposições a partir de muito poucos dados que, a maioria das vezes, são só aproximações.
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